Eles pegavam um cavalo ou jumento velho e o levavam junto para as campinas, quando iam caçar os cavalos selvagens. Cada cavalo era laçado e depois amarrado junto com um jumento velho, que ficava na outra ponta da corda. Depois, eles voltavam para a fazenda, deixando na campina o cavalo salvagem e o jumento velho, amarrados pela mesma corda.
Como o cavalo salvagem era muito mais forte que o jumento, este era arrastado pelo cavalo quando tentava fugir daquela situação de desconforto, que era a corda presa a seu pescoço, até que ele também cansava e parava. Isto se repetia várias vezes, mas o fim era sempre o mesmo. No dia seguinte, ou alguns dias depois, os dois estavam à frente do rancho, esperando para entrar. O que aconteceu para que chegassem ali?
Não foi a força do jumento. Mas sim o fato de que ele tinha um alvo, enquanto o cavalo selvagem não tinha alvo nenhum. O jumento sabia que o rancho era o lugar onde havia comida, água e onde ele seria liberto daquele “demônio” amarrado a seu pescoço. Enquanto o jumento ia em uma só direção, o cavalo corria para qualquer lado. Quando iam para longe do rancho, o jumento acompanhava, e assim iam chegando cada vez mais perto.
Desta história tiramos um importante ensino: não são os mais fortes e talentosos que irão ganhar a corrida, mas os que têm alvos e perseveram para alcançá-los. Se você recebeu um alvo de Deus, persevere na direção daquele alvo.
Extraído do Livro “Discipulado Um a Um: Crescimento com Qualidade” – Abe Huber, MDA Publicações, 2012.