Leitura
Diária: João 3
“Tomou, pois, O Senhor
Deus o homem e o pôs no jardim
do Éden, para o lavrar e guardar”(Gênesis 2.15)
“Porque a ardente expectação da
criação aguarda a manifestação (gr. apocalupsis) dos
filhos de Deus” (Rom 8.19).
Há alguns anos ouvi o jornalista Joelmir Beting (falecido em 2012) fazer
uma afirmação contundente: A NATUREZA NAO SE DEFENDE, ELA APENAS SE VINGA.
Muitos dos chamados desastres naturais podem ser consequência da
irresponsabilidade dos governos, da teimosia dos cidadãos, da nossa relação
irrefletida com o meio ambiente, mas principalmente de uma presença pecaminosa
do povo de Deus no mundo. Uma presença no mundo sem um sentido lato de missão,
de guardar, observar, obedecer todas as coisas que Jesus ensinou (Mateus 28.20).
Como em Ezequiel 22.24ss não se pode culpar apenas a natureza pelos desastres
ambientais; governo, povo e igrejas têm sua parcela de culpa.
Quando Deus criou o ser humano e o colocou no jardim do Éden, ordenou
claramente um desenvolvimento sustentável do planeta (Gênesis 2.15). Nem lavrar
sem guardar, nem guardar sem lavrar, foi a ordem divina. Vê-se por aqui que a
responsabilidade ecológica não foi uma invenção humana moderna, foi uma
ordenança divina antiga.
A Escritura Sagrada
afirma que toda a criação vive sob a ardente expectação, da apaixonada
expectativa, de que aqueles que são chamados filhos de Deus pensem, falem e
ajam como legítimos filhos de Deus! Que os filhos de Deus reproduzam em suas
ações o caráter divino! Que aja coerência de vida com o nome que levamos! Por
isso Ihes disse que entre os fatores principais para os pecados ecológicos
estava a presença pecaminosa do povo de Deus no mundo. Curto: os nossos
pecados, a nossa teimosa dureza de coração(gr. esclerocardia) para
cumprir todas as ordens divinas (e não apenas as nossas prediletas) é uma das
causas dos desastres ambientais.
É preciso que no seio da família valores “ecológicos” comecem a ser
disseminados desde cedo para que as famílias cristãs cumpram também a ordem de
lavrar e guardar o planeta; para que as famílias cristãs não experimentem a
“vingança” da natureza e para que o “apocalipse”, a manifestação dos filhos de
Deus cumpra a ardente expectação da criação.
Ore para que a família cristã aceite o desafio divino da proteção do
meio ambiente.
Oremos:
1) Pelas famílias, para que sejam agentes de preservação do meio
ambiente;
2) Pela revitalização nas famílias do princípio da mordomia cristã com
relação ao meio ambiente;
3) Para que os valores ecológicos sejam disseminados desde cedo nas
famílias cristãs;
4) Para que a família cristã aceite o desafio da proteção ao meio
ambiente;
5) Pelo equilíbrio ambiental de nosso planeta.
Escritor: Josué Mello Salgado, Doutor
em Teologia, pastor da Igreja Memorial Batista (Brasília-DF).
Fonte: Livro 100 dias de Oração
Acesse: http://www.100dias.com.br
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