domingo, 21 de julho de 2013

71º Dia (21/07) A Família e o Desafio da Proteção do Meio Ambiente

Leitura Diária: João 3
“Tomou, pois, Senhor Deus homem e o pôs no jardim do Éden, para lavrar guardar”(Gênesis 2.15)

“Porque ardente expectação da criação aguarda manifestação (gr. apocalupsis) dos filhos de Deus” (Rom 8.19).

Há alguns anos ouvi o jornalista Joelmir Beting (falecido em 2012) fazer uma afirmação contundente: A NATUREZA NAO SE DEFENDE, ELA APENAS SE VINGA. Muitos dos chamados desastres naturais podem ser consequência da irresponsabilidade dos governos, da teimosia dos cidadãos, da nossa relação irrefletida com o meio ambiente, mas principalmente de uma presença pecaminosa do povo de Deus no mundo. Uma presença no mundo sem um sentido lato de missão, de guardar, observar, obedecer todas as coisas que Jesus ensinou (Mateus 28.20). Como em Ezequiel 22.24ss não se pode culpar apenas a natureza pelos desastres ambientais; governo, povo e igrejas têm sua parcela de culpa.
Quando Deus criou o ser humano e o colocou no jardim do Éden, ordenou claramente um desenvolvimento sustentável do planeta (Gênesis 2.15). Nem lavrar sem guardar, nem guardar sem lavrar, foi a ordem divina. Vê-se por aqui que a responsabilidade ecológica não foi uma invenção humana moderna, foi uma ordenança divina antiga.
A Escritura Sagrada afirma que toda a criação vive sob a ardente expectação, da apaixonada expectativa, de que aqueles que são chamados filhos de Deus pensem, falem e ajam como legítimos filhos de Deus! Que os filhos de Deus reproduzam em suas ações o caráter divino! Que aja coerência de vida com o nome que levamos! Por isso Ihes disse que entre os fatores principais para os pecados ecológicos estava a presença pecaminosa do povo de Deus no mundo. Curto: os nossos pecados, a nossa teimosa dureza de coração(gr. esclerocardia) para cumprir todas as ordens divinas (e não apenas as nossas prediletas) é uma das causas dos desastres ambientais.
É preciso que no seio da família valores “ecológicos” comecem a ser disseminados desde cedo para que as famílias cristãs cumpram também a ordem de lavrar e guardar o planeta; para que as famílias cristãs não experimentem a “vingança” da natureza e para que o “apocalipse”, a manifestação dos filhos de Deus cumpra a ardente expectação da criação.
Ore para que a família cristã aceite o desafio divino da proteção do meio ambiente.

Oremos:
1) Pelas famílias, para que sejam agentes de preservação do meio ambiente;
2) Pela revitalização nas famílias do princípio da mordomia cristã com relação ao meio ambiente;
3) Para que os valores ecológicos sejam disseminados desde cedo nas famílias cristãs;
4) Para que a família cristã aceite o desafio da proteção ao meio ambiente;
5) Pelo equilíbrio ambiental de nosso planeta.


Escritor: Josué Mello Salgado, Doutor em Teologia, pastor da Igreja Memorial Batista (Brasília-DF).

Fonte: Livro 100 dias de Oração

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